Sociedade

Mais de 18 mil passaportes por levantar em Luanda

André da Costa|

Jornalista

O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) tem mais de 18 mil passaportes, em Luanda, por serem levantados pelos proprietários, há um ano, anunciou o ministro do Interior.

27/04/2024  Última atualização 09H42
Ministro Eugênio Laborinho fez o corte da fita do novo posto de emissão de actos migratórios © Fotografia por: Edições Novembro

Eugénio Laborinho fez o pronunciamento durante a inauguração do Posto de Atendimento Público do SME da Camama, localizado dentro do Shopping Popular, erguido pela Câmara de Comércio Angola e China.

O ministro deu a conhecer  que, até  ao momento, muitos cidadãos não levantaram os passaportes, por razões desconhecidas, tendo solicitado aos visados que procedam ao levantamento o mais urgente possível, sob pena de serem arquivados.

Eugénio Laborinho disse que a entrada em funcionamento do Posto da Camama está enquadrada no programa de reestruturação dos serviços prestados por este órgão do Ministério do Interior.

O posto vai tratar, entre outros actos migratórios, o Passaporte, Visto de trabalho dos cidadãos residentes no distrito urbano do Kilamba, Camama, Via expressa Fidel de Castro, entre outras localidades mais próximas.

O ministro do Interior considerou uma mais-valia a entrada em funcionamento do Posto, por existir um número elevado de cidadãos chineses a residir actualmente naquela zona.

De acordo com o governante, o Posto vai funcionar também como Centro Integrado de Apoio às Empresas, de modo a evitar que os empresários daquela circunscrição administrativa se desloquem para outros locais para tratar de actos migratórios.

"Está acção está alinhada com as políticas económicas e migratórias que o Executivo vem adoptando para a promoção do turismo, e dos investimentos estrangeiros no nosso país”, disse.

O ministro lembrou que os cidadãos chineses já não precisam de vistos para entrarem em Angola, em consequência da entrada em vigor do Decreto Presidencial sobre isenção e simplificação do visto de turismo, publicado em Setembro do ano passado.

Acrescentou, no entanto, que para prestar serviço em Angola, os cidadãos chineses precisam de vistos de trabalho, cujo acto deve ser solicitado pelas empresas. "É neste quadro que a Câmara de Comércio Angola-China, em parceria com o Ministério do Interior, decidiu adquirir e apetrechar estas instalações para facilitar a mobilidade dos trabalhadores estrangeiros e nacionais sem prejuízo do interesse dos cidadãos”, disse.

 
Comércio Angola-China

O presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala, lamentou as dificuldades na obtenção de vistos de entrada, para os empresários chineses, entraves que os empresários angolanos enfrentam na obtenção de vistos para entrar na China, apesar dos esforços do SME.

Luís Cupenala salientou que a Câmara de Comércio tem vindo a implementar várias acções de modo a obter um serviço diferenciado, digno e de excelência, de acordo com as exigências do mercado internacional.

O presidente da Associação das empresas chinesas em Angola, Pen Nian, disse que o serviço de renovação de vistos vai proporcionar uma solução eficaz para os chineses residentes em Angola, assim como atrair outros empresários chineses para investirem em Angola.

O recém-inaugurado posto do Serviço de Migração e Estrangeiro está equipado para dar respostas de como entrar e sair do país, mediante serviços prestados.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade