Durante a audiência, José Marcos esclareceu que o objectivo da audiência foi de apresentar uma panorâmica sintética da Associação, bem como a vontade de criar parcerias de cooperação com a Provedoria de Justiça.

Tendo conhecimento que os Serviços da Provedoria de Justiça ainda não se encontram criados em todas as províncias do país, o representante da associação mostrou-se disponível para cooperar com a instituição, de modo a aproximar os reclusos ou ex-reclusos à Provedoria, visto que a organização é ligada à defesa dos direitos, liberdades e garantias dos presidiários e ex-presidiários.

Na ocasião, Florbela Araújo sublinhou que nos últimos dois anos foram abertos cinco novos serviços provinciais em Angola, mas, relativamente aos constrangimentos existentes na implementação dos serviços do Provedor de Justiça nas demais províncias, frisou que não há falta de vontade, mas, há uma dificuldade devido a situação económica que se vive no mundo e no país.

Quanto a disponibilidade de cooperação, a provedora de Justiça afirmou que está aberta para cooperar com a associação nos pontos comuns, de modo a salvaguardar os direitos, liberdades e garantias dos reclusos e ex-reclusos, bem como a reinserção destes na sociedade, uma vez cumpridas as suas penas, avançou a nota que o JA Online teve acesso.