Com o novo registo, a angolana, dona da marca anterior, baixou três segundos e 55 centésimas, 5min22s89, alcançada no ano passado, na Vila Franca de Xira, no campeonato português. Lia Lima terminou a prova continental na quarta posição.

A nadadora mostrou-se satisfeita pelo desempenho e viu superado um dos seus objectivos principais no africano, ou seja, a melhoria do tempo. "Sempre tive presente esta meta, melhorar o recorde dos 400 m estilos. Quando o bati, estava em carga e agora estou em taper (boa forma desportiva). Mas depois, por causa da temperatura alta dos últimos dias, achei que seria difícil. A água está muito quente, a temperatura ambiente idem, situação que não ajuda muito. Felizmente, consegui melhorar e estou muito feliz”, ressaltou.

Com o feito, segundo a nadadora: " Tenho os mínimos para nadar na prova em Portugal e permite-me nadar mais vezes em taper”.

Questionada sobre o desempenho dos 100 metros mariposa, Lia Lima começou a sentir o efeito do calor a partir do momento em que nadou a referida especialidade. "Nos 100m mariposa ressenti um pouco do calor, mas tinha a expectativa de fazer melhor tempo. Infelizmente fiquei aquém do perspectivado”, revelou. No pódio dos 400m estilos, a medalha de ouro pertence a argelina, Rania Hamida Nefsi, com 4min57s10. Nos lugares imediatos, as egípcias Nadine Amin, 5min08s26, e Jasmine Eissa, 5min12s02.

Ainda ontem, na última prova em feminino, a selecção estabeleceu novo recorde nacional e absoluto na estafeta 4x200 metros livres, com o registo de 4min.09s.70, equipa constituída por Carlota Silva, Niryam Morais, N'Hara Fernandes e Maria Freitas.

A anterior marca era de 9min14s26, cujas protagonistas são: Maria Freitas, Lia Lima, Rafaela Santo e Catarina Sousa, no africano do Ghana, em 2021. A Argélia subiu ao lugar mais alto do pódio, com 3min.52s.09, seguido da África do Sul com 3min55s.93 e em terceiro o Egipto com 3min56s59.