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China testa capacidades do porta-aviões Fujian

O porta-aviões Fujian, o terceiro e mais moderno do Exército chinês, iniciou, quarta-feira, do estaleiro Jiangnan, em Xangai, para iniciar os primeiros testes no mar, ilustrando a rápida expansão da capacidade naval do país asiático.

03/05/2024  Última atualização 15H15
© Fotografia por: DR

O navio de guerra, lançado em Junho de 2022, representa um grande salto nas capacidades navais da China, já que é o primeiro a dispor de catapultas electromagnéticas para o lançamento de aviões, informou, ontem, a agência de notícias oficial Xinhua, citada pela plataforma Notícias ao Minuto. Os testes, que decorrem até 9 deste mês, vão centrar-se na avaliação da fiabilidade e estabilidade dos sistemas de propulsão e electricidade dos porta-aviões, bem como na verificação de que cumpre os requisitos técnicos para operar no mar.

O Fujian é o terceiro porta-aviões da China e faz parte do ambicioso plano do Exército Popular de Libertação (EPL) de ter seis navios deste tipo até 2035, o que o tornaria na segunda maior força naval a seguir aos EUA. Concebido e construído inteiramente na China, representa um avanço significativo em relação aos seus antecessores, o Liaoning e o Shandong, ambos baseados em modelos soviéticos.

O navio tem maior capacidade de lançar aviões de forma regular e eficiente graças às catapultas electromagnéticas, o que lhe confere maior projecção de poder e flexibilidade nas operações marítimas. Terá uma capacidade de deslocação de 80.000 toneladas, aproximando-o de alguns porta-aviões norte-americanos, cuja capacidade de deslocação ascende a 100.000 toneladas.

O reforço da marinha chinesa levanta suspeitas entre os seus rivais - tanto os EUA como outros países da região - especialmente devido às disputas territoriais com países vizinhos, no mar do Sul da China e ainda Taiwan, cuja soberania é reivindicada por Pequim.

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