Economia

Alívio da dívida com a China e o impulso positivo na gestão do OGE e na economia angolana

Desde Abril, Angola tem experimentado um alívio na sua dívida com a China, resultado da missão oficial do Presidente João Lourenço ao país asiático. Esse acordo trouxe benefícios significativos para a gestão do Orçamento Geral do Estado (OGE) e à economia angolana, como destacou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano. A medida permitiu que o Governo angolano tivesse maior flexibilidade nas finanças públicas, marcando um período de estabilidade financeira e uma abordagem mais estratégica na execução orçamental.

02/05/2024  Última atualização 13H15
© Fotografia por: DR

Efeitos Imediatos no Tesouro Nacional

O impacto mais evidente desse acordo foi o aumento de liquidez para atender às necessidades de tesouraria do Governo. Recursos anteriormente comprometidos com o pagamento da dívida puderam ser redistribuídos para outras prioridades, aliviando as pressões sobre o orçamento. Essa folga financeira permitiu a execução das despesas públicas sem recorrer a novos empréstimos ou a poupanças adicionais.

Redução do Endividamento Público

Um dos benefícios significativos foi a redução da emissão de títulos públicos, o que impactou directamente a taxa de juros. Com a diminuição da necessidade de financiamento adicional, houve uma redução nos custos associados ao endividamento, facilitando uma melhor gestão da dívida pública. Isso resultou em uma maior confiança na política fiscal do Governo e maior previsibilidade para investidores e credores.

Estabilidade Cambial e Confiança no Mercado

O alívio da dívida também ajudou a manter a estabilidade cambial, crucial para o ambiente macroeconómico do país. A maior disponibilidade de recursos ajudou a manter o equilíbrio entre as receitas e despesas do Governo, fortalecendo a confiança do mercado e garantir que as políticas monetárias e fiscais permanecessem alinhadas.

Perspectivas Futuras para a Economia Angolana

O alívio da dívida não apenas proporcionou um desafogo imediato para o Governo, mas também abriu espaço à formulação de políticas de longo prazo mais estratégicas. A redução dos encargos da dívida pode permitir investimentos mais significativos em infra-estrutura e programas sociais, contribuindo para um crescimento económico mais robusto.

O alívio da dívida com a China desde Abril provou ser um marco importante para a economia angolana. O acordo não apenas permitiu maior flexibilidade na execução do OGE, mas também criou condições para uma gestão financeira mais sustentável. Ao aproveitar essa oportunidade com visto a melhorar a resiliência económica do país, Angola pode estar mais bem posicionada para enfrentar os desafios futuros e aproveitar as oportunidades de crescimento.

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